28 abril 2011

QUANDO A FÉ APARECE EM CIFRAS!!!!

Cidade do Panamá - Jesús Álvarez é motorista numa entidade pública que encontrou na comunidade *Hosana” a proximidade com o Criador. “Passava por muitos problemas, deixei minha esposa por causa das brigas e vivia uma vida livre. Cheguei até a igreja e me acolheram, nas orações pedi a Deus que me desse uma colega que me compreendesse e Ele me a deu. Por isso agradeço com a minha oferenda”, diz.
A oferenda que Alvarez entrega mensalmente foi criticada por analistas. Eles entendem que a congregação lucra com assistencialismo, quando a fé deve ser gratuita. O bispo Marcos Scott, do templo missionário "Hosana”, lembra a passagem da viúva que entregou a única moeda que tinha, quando o rico doou parte de seus bens. Hosana é a congregação evangélica com mais fiéis e recursos econômicos do Panamá. “Quem deu mais?”, pergunta Scott.
Na entrada do templo, com capacidade para 5 mil pessoas sentadas comodamente, um cartaz apresenta a trajetória do pastor Edwin Álvarez, “iniciador deste ministério no bairro periférico da capital do Panamá, Calidonia, há 30 anos.
O cartaz enumera as causas sociais e alguns investimentos econômicos da igreja: o refeitório de Curundú, seis emissoras de rádio, um canal de TV, a Hosana Internacional University, Academia Hosana, Clínica Hosana e o Ministério de Música.
“Antes era complicado, a gente via o Evangelho com muito preconceito, a gente pensava que era para loucos, gente sem estudos. Eu vim com um monte de pecados e aqui encontrei algo por mim mesmo e não porque alguém me disse”, sustenta Scott.
O bispo afirma que do mais pobre até o mais abonado pode se dar conta que Hosana não é uma lavagem cerebral, não manipula, mas divulga o evangelho com convicção de fé.
Ele faz uma pausa quando perguntado se a igreja tem investimentos. Recorre, então, ao tratamento desigual que o Estado concede a católicos em relação a outras denominações. ”Nós temos que colocar medidores de luz do tipo comercial. Os templos católicos recebem energia de graça. Tudo que fazemos temos que pagar”, responde.
O vigário da arquidiocese do Panamá, Miguel Keller, contra-argumenta que o financiamento da igreja Católica vem das contribuições do povo, das oferendas nas missas, do pagamento por sacramento e campanhas promocionais. No ano passado, a arquidiocese arrecadou 1,2 milhão de dólares. Esse montante vai para refeitórios populares, ajuda aos enfermos. “Nem tudo se gasta em sacerdotes e velas”, assinala.
Contrariando palavras do bispo da Hosana, Keller destaca que os templos católicos pagam a energia que consomem. Ele lembra que 80% da população panamenha são católicos e, portanto, a igreja deve contar com um orçamento forte. “O milhão que arrecadamos, dividido pelas paróquias, dá 10 mil dólares para cada uma. Não é uma soma astronômica”, calcula.
Nega que escolas e universidades católicas dêem o montante de lucro que muitos calculam. “Essas escolas não são negócio, não recebemos nada do Ministério de Educação, pagamos professores, administrativos, salários para os sacerdotes, porque se não nos morreríamos de fome”, justifica.
Da esmola às arrecadações, todo fiel que freqüenta missas sabe para onde vão os recursos. A cada mês, são lidos relatórios de ganhos e despesas, até sobre salário de sacerdotes, que não vivem do ar, diz. 

Notícias Cristãs com informações da ALC

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